domingo, maio 14, 2006

ADN


Há marcas indeléveis na nossa vida.

A nossa terra natal, a terra onde nascemos e nos fazemos gente, é uma delas.

Transportá-la-emos dentro de nós com constrangimento ou orgulho, cortaremos essas raízes ou alimentá-las-emos, ficando ou voltando sempre.

Com uma história ancestral que se adivinha notável, ALVEGA tem um passado recente quase suicida.

Muitos partiram e continuam a partir. Alguns ficaram. Mas quase todos voltam e alimentam as raízes.

Terra de contradições saudáveis, em que o conformismo militante convive com o anseio de mudar e melhorar, em que o conservadorismo coabita com uma liberdade individual assumida… é o nosso pequeno microclima.

Em Alvega, o Tejo é protagonista. E as azenhas faziam parte da sua vida... da do rio e da da terra.

Por incúria prolongada, elas desapareceram. São apenas um símbolo do tanto que deixámos desaparecer.

A sua ausência no local onde antes existiram é motivo de vergonha. Mas é também um motivo para acordar, para concluir que ninguém fará por nós se nós não fizermos…. E lançar mãos à obra.

4 comentários:

zemanel disse...

força com o blog!

Patrícia Matias disse...

Olá!

Eu não sou de Alvega. Mas apoio-te com o blog ;) Assim é que é!!!

Vai em frente!

timcat

Orquídea disse...

oi. Finalmente! Devo confessar que já há algum tempo que esperava que voltasses a escrever acerca da nossa "santa terrinha" - Alvega - dando as tuas opiniões (sempre sensatas) e chamando a atenção para que temos de bom, de mau e para o que é possível melhorar.
Prabéns!

p.s.: sei que vais desenvolver aqui um bom trabalho.

Orquídea disse...

oi, de novo.
é só para comunicar que o "AlvegAdn" já tá linkado no "Orquídeas Garden".

Bjs

p.s.:já agora, passa por lá e deixa os teus comentários.