

Se a tendência actual é para avançar para a microgeração através de painéis fotovoltaicos e aerogeradores, com vista à auto-suficiência energética dos edifícios, porquê continuar a insistir na construção de grandes infraestruturas de produção em massa e transporte de energia eléctrica?
Monos que carregam os nossos impostos, que nos vão prejudicar directamente e que servirão num futuro mais ou menos próximo para pendurar heras e luzinhas de natal, ou então, com uma grande parede de vidro, para podermos ver grandes espécies aquáticas em extinção (e assim entrarmos mais uma vez para o guiness, agora com o maior aquário do mundo e arredores)?
Barragens, linhas de muito alta tensão que destroem ecossistemas, castigam comunidades, populações, que submergem para sempre lugares, tradições, memórias, em nome de quê? Dum sistema energético que caminha a passos largos para a obsolência, que está em profunda e acelerada mutação e progresso, no sentido exactamente oposto?!
Erguer MONOS para o futuro e ferir irreversivelmente as comunidades onde estas intervenções vão, supostamente, ser implantadas. Dar mais uns bons pontos à desertificação.
Pare, escute e olhe
Perto de Abrantes, em Almourol, há planos para fazer uma nova barragem no Tejo. Poucos quilómetros acima existe uma outra barragem, a de Belver.

Em Leiria, depois da luta duma população da zona de Batalha que sofre com a proximidade duma central eléctrica, surge agora a resistência à passagem de uma linha de muito alta tensão em freguesias dos arredores da cidade.

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